O presente artigo decorre de uma pesquisa realizada com 17 empresas brasileiras, em 3 segmentos de negócios (construção pesada, indústria e tecnologia/serviços) e líderes no mercado em que atuam. O objetivo foi identificar os critérios, metodologia e ferramentas que tais empresas estão praticando em seus programas de remuneração variável. Procurou-se verificar se tais programas, de forma intencional ou não, se coadunam com critérios definidos na metodologia Balanced Scorecard (BSC). A abordagem foi qualitativa, por meio de uma pesquisa de campo de caráter descritivo e exploratório, utilizando-se de questionário estruturado com questões abertas e fechadas para coleta de dados. Os resultados apontam para duas conclusões: embora o BSC seja bem mencionado como uma ferramenta utilizada no planejamento e na gestão empresarial, ainda não foi incorporado com a mesma intensidade nos programas de remuneração variável; e que a dimensão financeira, qeu há anos lastreia a gestão empresarial e programas de remuneração variável, vem perdendo espaço para outros indicadores que privilegiam ativos intangíveis.
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Vasconcelos, K. A. de, & Silva, G. A. V. da. (2007). A aplicação estratégica da remuneração variável: conectando o sistema de recompensas ao. In: Encontro Nacional Da ANPAD - EnANPAD, (1997), 1–16.
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