O Behaviorismo Radical de B. F. Skinner é constantemente acusado de eliminar a mente de sua explicação do comportamento humano. Uma análise do livro The Concept of Mind, de Gilbert Ryle, sugere a possibilidade de defender a existência de uma mente relacional, diferente da categoria de existência da mente defendida em interpretações cartesianas (mente substancial). A análise de alguns textos de Skinner sugere que o conceito de uma mente relacional também pode ser defendido no Behaviorismo Radical. Esse fato, culminaria na possibilidade de que, além de filosofia da Ciência do Comportamento, o Behaviorismo Radical, também pode ser uma filosofia da mente, o que traria conseqüências ao estudo e à aplicação da Análise do Comportamento.
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Lopes, C. E., & Abib, J. A. D. (2003). O Behaviorismo Radical como filosofia da mente. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(1), 85–94. https://doi.org/10.1590/s0102-79722003000100009
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