A falta de compreensão do paciente acerca do medicamento prescrito pode causar resultados insatisfatórios no tratamento. Ao iniciar a terapêutica medicamentosa com os pacientes diabéticos tipo 2, em particular, naqueles em uso de antidiabético oral, a equipe de saúde, deve avaliar a sua capacidade de autocuidado, motivação e idade, entre outros fatores, para que o medicamento tenha o efeito desejado durante o tratamento. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar a informação que o paciente diabético do tipo 2 tinha acerca dos antidiabéticos orais, quando internados em um hospital de ensino, da cidade de Ribeirão Preto-SP, no ano de 2003. Entrevistaram-se 31 (100%) pacientes internados em uma unidade de clínica médica, após o consentimento informado, no período de janeiro a março de 2003. Os dados obtidos mostraram que: 32,2% dos entrevistados não sabiam o nome da medicação utilizada; 51,6% tomavam o medicamento em horário inadequado e a maioria tinha apenas noção do mecanismo de ação dos antidiabéticos orais prescritos para o seu tratamento. Os resultados apontaram a necessidade urgente de se buscar estratégias efetivas direcionadas à educação do paciente diabético, considerando suas diferenças individuais, quais sejam: idade, motivação para o tratamento e capacidade de autocuidado. Os autores concluíram que é preciso reestruturar a orientação aos pacientes em uso de antidiabético oral, para que possam prevenir os erros e assim tenham melhor adesão ao cuidado de sua saúde. Palavras-chave: Enfermagem. Diabetes mellitus tipo 2.
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Gimenes, H. T., Zanetti, M. L., Otero, L. M., & Teixeira, C. R. S. (2006). O Conhecimento Do Paciente Diabético Tipo 2 Acerca Dos Antidiabéticos Orais. Ciência, Cuidado e Saúde, 5(3), 317–325.
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