A descoberta da associação entre paraparesia espástica tropical e o protovírus T-linfotrópico humano determinou a verificação da existência de uma endemia infecciosa com comprometimento neurológico caracterizado por acometimento de todo o sistema nervoso e por envolvimento de múltiplos órgãos. A característica sistêmica dessa patologia manifesta-se por lesões de órgãos distintos como pulmão, pele e fígado, entre outros. Provavelmente, o quadro clínico pleomórfico dessa doença se deve a co-fatores ainda não esclarecidos.Chronic myelopathy associated with T-lymphotropic virus type I (HAM) has been described as an endemic disease in several areas of the world mainly in Asia, Africa and Latin America. The involvement of the central and the peripheral nervous system by HTLV-I observed in South America and Africa points out that this disease is a leukoencephalomyeloneuropathy. Several authors reported involvement outside the nervous system (as uveitis, lymphocytic alveolitis and arthritis, among others) in patients with HAM. In this paper we emphasize that HAM is a systemic disease whose cofactors determine the clinical picture in each patient.
CITATION STYLE
Melo, A., Gomes, I., & Mattos, K. (1994). Mielopatia por HTLV-I: uma doença sistêmica. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 52(3), 443–444. https://doi.org/10.1590/s0004-282x1994000300028
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.