Resumo: A saúde da mulher sempre foi tema de interesse e discussão, tanto nos meios acadêmicos quanto na mídia em geral. A complexidade biológica, social e comportamental da mulher, envolvida em seus ciclos naturais de vida e seu acúmulo de papéis na sociedade torna-a um ser em constante mutação.Componentes como a maternidade e a menopausa, com seus aspectos biológicos e sociais, expõem a mulher a agravos de saúde extremamente peculiares, inexistentes nos homens, e que variam ainda mais considerando-se a situação socioeconômica e cultural onde ocorrem. A participação da mulher no processo produtivo, um crescente sem volta das últimas décadas, agrega por sua vez riscos e patologias antes tipicamente masculinos, à complexa saúde feminina. O Tabagismo é um exemplo claro, que incorporou-se ao dia a dia feminino, trazendo consigo mais um componente deletério, associado a uma falsa imagem de independência. Como se tudo isto não bastasse, a exposição involuntária à fumaça dos cigarros, em locais públicos, de trabalho ou dentro de casa é fator de risco real entre as mulheres não fumantes.
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Lion, E. (2009). Tabagismo e saúde feminina. São Paulo, 1–12. Retrieved from http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Tabagismo_saude_feminia.pdf
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