Objetivo: descrever o perfil epidemiológico e clínico de pessoas com estomias intestinais. Método: pesquisa documental realizada em um centro de referência para pessoas com deficiência no Nordeste do Brasil. A coleta de dados foi realizada de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, por meio de revisão de prontuários. Resultados: houve predomínio do sexo masculino (56,6%), média de 56,7 anos, 41,5% casados, 22% tinham ensino fundamental incompleto, 27,9% tinham renda de dois a três salários mínimos, 47,1% eram aposentados e 53,4% residiam na capital. A neoplasia foi a principal causa de confecção da estomia (62,2%) e as colostomias corresponderam a 84,2%, das quais 38,3% eram definitivas. Houve complicações em 60,3% e 54,4% dessas complicações corresponderam à dermatite periestomal. Conclusão: as pessoas com colostomia intestinal eram do sexo masculino, idosas, casadas, aposentadas, com baixa escolaridade e estomia definitiva por neoplasia. Conhecer o perfil é fundamental para planejar o acolhimento, direcionar o tratamento e a reabilitação das pessoas com estomia intestinal.
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Diniz, I. V., Barra, I. P., Silva, M. A. da, Oliveira, S. H. de O., Mendonça, A. E. O. de, & Soares, M. J. G. O. (2020). Perfil epidemiológico de pessoas com estomias intestinais de um centro de referência. ESTIMA, Brazilian Journal of Enterostomal Therapy. https://doi.org/10.30886/estima.v18.929_pt
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