A crítica desinformada aos testes de inteligência

  • Flores-Mendoza C
  • Nascimento E
  • Castilho A
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Abstract

Prestes a comemorar um século da criação dos testes psicológicos e, com ela, a sofisticação da avaliação psicológica, o presente artigo pretende apresentar alguns dos pontos polêmicos que acompanham a produção e aplicação dos instrumentos psicológicos, principalmente aqueles relacionados à medição da capacidade intelectual. Discute-se que o desprestígio dos testes de inteligência no país deve-se, em primeiro lugar, ao desconhecimento dos princípios básicos sobre construção de testes, o que permite freqüentemente que se exija dos testes o que não pode ser esperado (ex. predição perfeita) e, em segundo lugar, a exacerbação de crenças políticas pretensamente científicas. Conclui-se que os testes que, inicialmente, indicaram a existência de grandes diferenças intelectuais entre grupos humanos conforme a etnia, faixa etária e gênero sexual são os mesmos que atualmente indicam que essas diferenças estão diminuindo. Os testes continuam sendo os mesmos, porém mudaram as condições sociais. Portanto, os testes não criam diferenças intelectuais, apenas as retratam.Now, when psychologists can celebrate a century since the creation of psychological tests and the sophistication of psychological measurements, this paper presents some polemical viewpoints that comes along with the uses and applications of psychological tests, mainly those concerned with assessment intellectual ability. It says the discre about tests, in our country, at first because of lack of acquaintance with its basic construction principles that often allows unreal expectations as for example perfect predictions and, at second, because political and ideological beliefs intended as scientific itselves. The psychological tests that years ago pointed to the existence of large intellectual differences among human groups concerning ethnical, age and gender variables are the same that, currently tell us these differences are showing diminution. Psychological tests continue to be the same, notwithstanding social conditions changed. So, psychological tests do not create intellectual differences, they just show it.

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Flores-Mendoza, C. E., Nascimento, E. do, & Castilho, A. V. (2002). A crítica desinformada aos testes de inteligência. Estudos de Psicologia (Campinas), 19(2), 17–36. https://doi.org/10.1590/s0103-166x2002000200002

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