O sujeito cerebral: um esboço histórico e conceitual

  • Vidal F
N/ACitations
Citations of this article
7Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

Desde meados do século XX, numerosos discursos e práticas, dentro e fora das disciplinas científicas e filosóficas, têm apresentado o desenvolvimento da noção de ser humano como um ‘sujeito cerebral’. O cérebro é concebido como a única parte do corpo que devemos possuir, e que deve ser nossa, para que sejamos nós mesmos. Já que a personalidade é a qualidade ou condição para ser considerado um indivíduo, a ‘cerebralidade’ é, dessa forma, a qualidade ou condição de ser um cérebro. Esta propriedade define o sujeito cerebral. A antropologia da ‘cerebralidade’ pode parecer uma conseqüência natural do progresso das neurociências – mas procede de  desenvolvimentos das filosofias da matéria e da identidade pessoal do século XVII. As neurociências confirmam e reforçam esta perspectiva. O autor delineia a narrativa histórica relacionada ao desenvolvimento do sujeito cerebral assim como alguns temas contemporâneos que surgem a partir das neurociências.

Cite

CITATION STYLE

APA

Vidal, F. (2012). O sujeito cerebral: um esboço histórico e conceitual. Revista Polis e Psique, 1(1), 169. https://doi.org/10.22456/2238-152x.25883

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free