Este artigo visa, a partir de uma análise crítica do sistema ético skinneriano, a apontar algumas das conseqüências deste sistema para a prática dos analistas do comportamento. Utiliza-se como fonte privilegiada de argumentação o próprio texto skinneriano e suas categorias conceituais. O texto delineia, inicialmente, a relação entre o sistema ético skinneriano e o modelo de seleção por conseqüências, analisando, em seguida, os aspectos descritivo e prescritivo daquele sistema. Por fim, as implicações dessas considerações para o exercício profissional da análise do comportamento são abordadas. Destaca-se o papel do analista enquanto agente político, e a necessidade de desenvolver práticas colaborativas para lidar com possíveis tensões entre o sistema ético do behaviorismo radical e os valores daqueles com quem o analista trabalha.
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Dittrich, A., & Abib, J. A. D. (2004). O sistema ético skinneriano e conseqüências para a prática dos analistas do comportamento. Psicologia: Reflexão e Crítica, 17(3), 427–433. https://doi.org/10.1590/s0102-79722004000300014
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