Com a recente introdução no Brasil de variedades transgênicas de algodoeiro que apresentam resistência ao amonio-glufosinate (LL®), há escassez de informações tanto a respeito da seletividade de reaplicações desse herbicida, quanto no que se refere a misturas com outros herbicidas. Objetivou-se no presente trabalho avaliar a seletividade de aplicações sequenciais de amonio-glufosinate isolado e em associação com pyrithiobac-sodium em algodão transgênico LL®. Dessa forma, foi instalado um experimento em delineamento de blocos casualizados em arranjo fatorial (3x3)+1, empregando-se oito repetições. O primeiro fator correspondeu à aplicação dos tratamentos amonio-glufosinate (500 g ha-1) e amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium (500 + 42 g ha-1 e 500 + 56 g ha-1). O segundo fator foi o número de aplicações sequenciais em pós-emergência do algodoeiro (uma, duas ou três). O tratamento adicional foi composto por testemunha sem aplicação de herbicida. A associação do pyrithiobac-sodium ao amonio-glufosinate causou maiores níveis de fitointoxicação inicial, embora não tenham havido mais sintomas duas semanas após as aplicações. A qualidade de fibra do algodoeiro não foi influenciada por nenhum dos tratamentos herbicidas. O amonio-glufosinate isolado foi seletivo para o algodão LL® em até três aplicações em pós-emergência. O algodoeiro apresentou ainda tolerância a uma aplicação da mistura de amonio-glufosinate + pyrithiobac-sodium, e não se observou qualquer efeito negativo sobre a produtividade de algodão em caroço.Due to the recent introduction of transgenic cotton varities with resistance to ammonium-glufosinate (LL®) in Brazil, there is a lack of information related both to the selectivity of sequential reapplications of ammonium-glufosinate and to tank mixture with other herbicides. This work aimed to evaluate the selectivity of sequential applications of ammonium-glufosinate isolated or in associations with pyrithiobac-sodium in LL® cotton. A field experiment was installed in a randomized block design with eight replicates. Treatments were arranged in a factorial scheme (3x3)+1. The first factor consisted of herbicide treatments as follows: ammonium-glufosinate (500 g ha-1), ammonium-glufosinate + pyrithiobac-sodium (500 + 42 gha-1 and 500 + 56gha-1). The second factor was the number of sequential post-emergence applications (one, two, or three), and the additional treatment was a non-applied check. All treatments were manually kept free of weeds throughout the crop cycle. Associating pyrithiobac-sodium to ammonium-glufosinate increased initial crop injury although no significant injury differences were found two weeks after application. Cotton fiber quality was not affected by any herbicidal treatment. Use of isolated ammonium-glufosinate was selective to LL® cotton up to three sequential post-emergence applications. LL® Cotton yield was also sustained after one application of ammonium-glufosinate + pyrithiobac-sodium, with no effects on crop yield.
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Braz, G. B. P., Oliveira Jr, R. S., Constantin, J., Raimondi, M. A., Franchini, L. H. M., Biffe, D. F., … Takano, H. K. (2012). Seletividade de amonio-glufosinate isolado e em mistura com pyrithiobac-sodium em algodoeiro transgênico LL®. Planta Daninha, 30(4), 853–860. https://doi.org/10.1590/s0100-83582012000400020
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