Algumas cepas de algas, em especial as cianobactérias, podem produzir toxinas como asmicrocistinas, as quais podem ocasionar intoxicação e morte de seres humanos e de animais. A lite-ratura reporta a ocorrência de um acidente em uma clínica de hemodiálise de Caruaru, Pernambuco,aonde vieram a falecer 60 pacientes que faziam hemodiálise, devido à presença da toxina microcisti-na-LR na água. Nesse estudo foi desenvolvido e validado um método analítico, para a determinação equantificação da microcistina-LR. A cromatografia líquida de alta performance com detector de UV foiempregada como técnica analítica para a determinação de microcistina-LR. Os parâmetros seleciona-dos para a validação do método foram: linearidade, curva analítica, precisão, sensibilidade e ensaiosde recuperação. A curva analítica foi construída com sete pontos a partir do padrão. O método apre-sentou uma linearidade no intervalo de 0,05 a 5 μg L -1 , e o coeficiente de correlação foi superior a 0,99.Com base nestes resultados conclui-se que o método é eficiente e pode ser empregado, em futurasanálises, para o monitoramento da microcistina-LR em água utilizada em clínicas de hemodiálise.
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Sanches, S. M., Vieira, E. M., Do Prado, E. L., Benetti, F., & Takayanagui, A. M. (2007). Estudo da presença da toxina microcistina-LR em água utilizada em clínica de hemodiálise e validação de um método análítico. Ecletica Quimica, 32(4), 43–48. https://doi.org/10.26850/1678-4618eqj.v32.4.2007.p43-48
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