Avaliou-se o efeito de diferentes relações fonte:dreno, determinadas a partir de variações da densidade de plantio e do número de frutos/planta, sobre o crescimento vegetativo de plantas de meloeiro. Foram realizados dois experimentos no período de primavera-verão de 2004/2005, em estufa plástica. Em um dos experimentos, 3 densidades de plantio (1,7; 2,4 e 3,0 plantas m-2) e dois números de frutos/planta (3 e 4) foram estudados. No outro experimento estabeleceu-se dois tratamentos: remoção de todos os frutos e três frutos/planta, a fim de avaliar o efeito da ausência de frutos na planta. A partir dos dados de matéria seca e fresca e da área foliar (AF), aos 68 dias após o transplante, foi determinada a produção e a distribuição de matéria seca para a fração vegetativa, bem como o índice de área foliar (IAF), a área foliar específica (AFE) e os teores de matéria seca do caule e das folhas. O aumento da densidade de plantio não incrementou a força de fonte, não alterando o crescimento vegetativo em épocas de alta disponibilidade de radiação solar. A AF alcançada ao final do cultivo foi relativamente baixa, o que diminuiu o efeito de maior sombreamento mútuo e permitiu a penetração de radiação solar no interior do dossel, mesmo em densidades mais elevadas. O aparecimento de um novo fruto compete mais com os frutos remanescentes do que com os órgãos vegetativos. Os frutos competem com as partes vegetativas aéreas indistintamente, ou seja, o caule e as folhas atuam como um órgão único. As plantas de meloeiro se adaptam à baixa demanda de drenos através do acúmulo de fotoassimilados nos órgãos vegetativos.We evaluated the effect of different source:sink ratios determined through variations of planting density and number of fruits per plant during the vegetative growth of melon plants. Two experiments were carried out in a plastic greenhouse in the 2004/2005 spring-summer season. In one experiment, three planting densities (1.7; 2.4 and 3.0 plants m-2) and two different quantities of fruits per plant (3 and 4) were studied. In the other experiment, two treatments were set: pruning all fruits and keeping 3 fruits plant-1, in order to evaluate the effect of the absence of fruits. From the data of dry and fresh matter and leaf area (LA) 68 days after setting, it was determined dry matter production, distribution to the vegetative parts, leaf area index (LAI), specific leaf area (SLA) and dry-matter content of the stems and leaves. The increase of the planting density did not improve the source strength and had no effect on vegetative growth during periods of the year with high solar radiation. At the end of the cropping period, the relatively low melon planting density LA, in association to a high available solar radiation, avoided an excess of mutual shading among plants; this allowed the penetration of solar radiation inside the vegetative canopy, even at higher planting densities. A new fruit competes more with the remaining fruits than with the vegetative organs. The fruits compete indistinctly with the vegetative aboveground parts. In other words, stem and leaf act as an entity. The melon plant adapts to a low demand of sinks accumulating fotoassimilates in vegetative organs.
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Duarte, T. da S., & Peil, R. M. (2010). Relações fonte: dreno e crescimento vegetativo do meloeiro. Horticultura Brasileira, 28(3), 271–276. https://doi.org/10.1590/s0102-05362010000300005
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