A Avaliação Psicológica (AP) consiste em um amplo processo que possibilita o conhecimento dos fenômenos psicológicos e auxilia no delineamento de diagnósticos e prognósticos. A AP envolve uma multiplicidade de técnicas e questões que extrapolam os limites de uma denominação exata e homogênea. Este trabalho teve como objetivo realizar um breve apanhado histórico sobre o uso de substâncias psicoativas, buscando compreender de que modo esse uso é significado e posicionado durante a história, bem como entender como se dá o processo de Avaliação Psicológica com os usuários destas substâncias. Para tanto, foi realizado um levantamento sistemático da literatura com os seguintes descritores: “avaliação psicológica AND drogas, avaliação psicológica AND substâncias psicoativas, avaliação psicológica AND dependência química” nas principais bases de dados que indexam periódicos no Brasil. Percebeu-se a insuficiência da avaliação tanto psicológica como neuropsicológica para dependentes de substâncias psicoativas, indicando-nos a necessidade de validação de mais escalas e testes psicológicos para esse público, além da adequação de outras técnicas para sujeitos dependentes. Conclui-se que a AP permite identificar os possíveis prejuízos na capacidade cognitiva e no desenvolvimento das habilidades sociais dos indivíduos que fazem uso de substâncias psicoativas. Por meio dessa identificação, é possível realizar os encaminhamentos necessários e intervir adequadamente nas particularidades de cada caso.
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De Souza Santos, I. M., Da Silva Santiago, T. R., Venancio de Oliveira, J. R., De Lima, E. D., & Araujo Melo, M. R. (2018). Avaliação Psicológica com Usuários de Substâncias Psicoativas (SPA): uma Revisão Sistemática da Literatura. PSI UNISC, 2(1), 48. https://doi.org/10.17058/psiunisc.v2i2.10837
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