Objetivo: Revisar na literatura sobre os testes de identificação do polimorfismo de fármacos, a importância desse fenômeno no desenvolvimento de fármacos para a indústria farmacêutica e demonstrar os estudos mais recentes e atuais de fármacos que possuem estruturas polimórficas. Método: O artigo foi realizado a partir da análise de artigos científicos, com a seleção de artigos diretamente ligado ao tema. Resultado: O polimorfismo, dependendo das aplicações e alterações físico –químicas impacta diretamente na produção de fármacos no estado sólido, com alterações na biodisponibilidade, pode apresentar efeito placebo e efeito tóxico. Dependendo do fármaco, das condições de produção, como pH e temperatura e do excipiente utilizado no desenvolvimento da forma farmacêutica, diferentes formas de polimorfos do mesmo fármaco podem ser observadas. Considerações Finais: O Brasil tem a sua produção farmacêutica baseada na produção de medicamentos genéricos e similares, desta forma, formulações, excipientes e o processamento são adaptados para uma nova demanda. Dependendo das condições de obtenção e produção novas estruturas no estado sólido podem ser observadas, o que exige um melhor monitoramento pelo controle de qualidade de medicamentos nas indústrias farmacêuticas. Novos princípios ativos e otimizações de fármacos podem ser explorados por este processo. Trabalhos nessa área são escassos, novos estudos e descrições são imprescindíveis.
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Silveira, A. A. da, Pereira, A. E. T., Oliveira, I. S. de, Carvalho, F. S. de, Khouri, A. G., & Souza, Á. P. S. (2019). Polimorfismo de fármacos no controle de qualidade de medicamentos: uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (29), e791. https://doi.org/10.25248/reas.e791.2019
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