O objetivo do presente estudo é analisar a configuração jurídica de Parques Científicos e Tecnológicos Brasileiros e apresentar os benefícios e fragilidades decorrentes da sua personalidade jurídica que podem afetar o seu modelo de gestão. Foram avaliados 30 parques brasileiros que estão em operação. Em cinco parques não foi possível identificar de forma clara a configuração jurídica. Os resultados indicam que a maioria dos parques apresenta configuração jurídica de Fundação (36,67%) e Associação (26,67%). 13,33% são geridos pela Administração Pública. Cinco Parques têm status de Organização Social, sendo: Parque Tecnológico de Botucatu, Parque Tecnológico de São José dos Campos, Porto Digital, Sergipe Parque Tecnológico e Parque Tecnológico da Paraíba. Dois Parques são uma Sociedade de Economia Mista (Sapiens Parque de Florianópolis e Tecnoparque de Curitiba). De maneira geral, as organizações sociais não seguem regime público e consequentemente não precisam realizar licitações. Ao mesmo tempo, estas entidades não aproveitam outros benefícios como a imunidade e isenção de tributos, assim como ocorrido com as fundações.
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Teixeira, C. S., Santos, G. S. P., & Moré, R. P. O. (2018). Legal Model of Brazilian Science and Technology Parks. International Journal of Innovation, 6(1), 54–67. https://doi.org/10.5585/iji.v6i1.64
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