Resumo Objetivo: A neurotoxina botulínica é uma protease produzida pelas espécies da bactéria anaeróbia Clostridium, que causa denervação química temporária das fibras músculo-esqueléticas por bloqueio da liberação de acetilcolina das terminações nervosas dos neurônios motores. O principal efeito resultante é o enfraquecimento temporário dose-dependente da atividade muscular, tornando o músculo relaxado, sem que haja efeitos sistêmicos. A toxina botulínica possui um potencial de emprego na área de atuação do cirurgião-dentista em casos de bruxismo, hipertrofia do masseter, disfunções temporomandibulares, sialorréia, sorriso assimétrico, exposição gengival acentuada e, recentemente, tem sido relatado o uso profilático da toxina botulínica na utilização profilática para o relaxamento muscular do masseter e temporal em alguns casos de implantodontia e na consolidação de fraturas. O presente trabalho tem como objetivo, por meio de uma revisão de literatura, abordar a utilização da toxina botulínica como estratégia clínica na prática Odontológica, por meio de artigos publicados entre 2001 e 2016, nas bases LILACS, Bireme e Pubmed e palavras chave de busca (toxina botulínica na odontologia, botox, condutas terapêuticas), que descrevem a aplicação da injeção de toxina botulínica tipo A em áreas relacionadas com a cavidade oral e na face. Concluiu-se que injeção, principalmente, de toxina botulínica tipo A em áreas relacionadas com a cavidade oral e na face. Concluiu-se que o uso da toxina botulínica é um tratamento acessível para alguns casos clínicos odontológicos e possui um vasto potencial de emprego na área de atuação do cirurgião-dentista. Descritores: Neurotoxinas. Toxinas Botulínicas. Odontologia.
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BARBOSA, K. D., GONÇALVES, N. C. V., & SARTORI, L. A. (2019). Toxina botulínica na Odontologia. Revista Naval de Odontologia, 46(1), 53–58. https://doi.org/10.29327/25149.46.1-9
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