A sociedade organiza-se em meio a uma trama de componentes culturais, políticos, sociais que, historicamente, interpelam a população e articulam modos plurais de subjetivação. Nesta perspectiva, o presente trabalho situa o cinema brasileiro enquanto tecnologia que produz perspectivas hegemônicas e dissidentes de gênero. A partir da análise documental do filme “O homem que virou suco”, produzido no país em 1980, esta pesquisa qualitativa problematiza, mais especificamente, parte das noções de masculinidade que são articuladas de modo interseccional na obra. Conclui-se, provisoriamente, destacando a importância das produções cinematográficas brasileiras nos processos de denúncia e análise de condições estruturais que implicam em desigualdades e sofrimentos entre a população.
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Fernandes de Carvalhaes, F., Angelo Verceze, F., & Antonio Soethe Pereira, L. (2023). "O homem que virou suco”. Revista Periódicus, 1(19), 284–301. https://doi.org/10.9771/peri.v1i19.49982
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