O objetivo do ensaio é expor a alienação/estranhamento como o problema crucial do nosso tempo histórico, buscando salientar os significados do conceito de "autotranscendência positiva da alienação", considerada por István Meszáros, como sendo o eixo da reflexão marxiana nos Manuscritos econômico-filosóficos. Para tanto, discorre sobre o novo registro histórico da Aufhebung nas condições da crise estrutural do capital e a vigência do capitalismo global como capitalismo manipulatório. Aborda a centralidade ontológica da problemática da vida cotidiana e o estranhamento na perspectiva da crítica radical do trabalho. Finalmente, coloca elementos para refletir, na perspectiva do marxismo radical, sobre a transição como sendo o problema de produção dos sujeitos humanos, capazes da autotranscendência positiva da alienação.The purpose of this essay is to explore alienation as a crucial problem of our historic time, seeking to emphasize the meanings of the concept of "positive self-transcendence of alienation", which is considered by István Meszáros as the central axis of Marxian reflection in the Economic-Philosophic Manuscripts. To do so, it looks at the new historic registration of Aufhebung considering the conditions of the structural crisis of capital and the rule of global capitalism as manipulative capitalism. It addresses the ontological centrality of the problematic of everyday life and alienation from the perspective of the radical criticism of work. Finally, it raises elements for reflection, from a radical Marxist perspective, about the transition as being the problem of production of human subjects, capable of positive self-transcendence from alienation.
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Alves, G. (2013). Marxismo, a alienação e o tempo histórico da barbárie social do capital. Revista Katálysis, 16(1), 57–62. https://doi.org/10.1590/s1414-49802013000100006
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