Ontologicamente prisioneiro da sociedade, o trabalho, em todas as suas dimensões, é a base fundante do auto-desenvolvimento da vida material e espiritual. A Geografia do Trabalho se põe em cena, para responder as perguntas em relação a realidade. Dessa forma, se não existe diferença em relação ao objeto, é na ação do sujeito que as atenções se voltam. Isto é, em sua expressão geográfica o trabalho pode ser entendido tanto em nível da relação metabólica homem-meio, quanto na dimensão da regulação sociedade-espaço, nas suas diferentes manifestações (assalariado, autônomo, informal, domiciliar, terceirizado, etc.). Isso implica, pois, necessariamente, na discussão das localizações, que, não se limitam ao imediato, ao visível. As categorias de base da Geografia (paisagem, território e espaço) farão as mediações necessárias, atendendo os desafios postos pelo sujeito, que no esforço contínuo de teorização para a concreção de uma Geografia do Trabalho.
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Thomaz Jr., A. (2011). POR UMA GEOGRAFIA DO TRABALHO. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 3. https://doi.org/10.33026/peg.v3i0.786
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