Neste artigo pretendemos discutir a forma dominante de tratar a relação SAÚDE E TRABALHO, elaborada segundo as necessidades específicas do universo ur- bano-industrial. O modelo médico que se desenvolveu de acordo com os interesses da burguesia industrial, tem se prestado a garantir a produtividade industnal e reforçar a dominação ideológica, ao mesmo tempo que excluiu de suas prioridades, os problemas de sadde dos trabalhadores rurais. Nosso propósito nesse estudo é discutir, desde uma perspectiva crítica, as concepções e práticas dominantes em medicina do trabalho, evidenciando seus limites de operacionalização e eficácia no que tange ao controle da nocividade do trabalho fabril, e principalmente, sua inaplicabilidade ao universo de trabalho rural. [...]
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Couto, L. (1990). Saúde e trabalho. TRAVESSIA - Revista Do Migrante, (8), 18–21. https://doi.org/10.48213/travessia.i8.177
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