Objetivos: Investigar a independência funcional e a qualidade de vida (QV) de idosos institucionalizados e a relação entre estes conceitos. Método: A pesquisa foi conduzida na Vila dos Velhinhos de Sorocaba (São Paulo, Brasil) no período de maio a agosto de 2008, com 63 sujeitos de ambos os sexos, com idade ³ 60 anos, residentes há pelo menos três meses. Foram utilizados os instrumentos: Caracterização Sociodemográfica e Clínica, MEEM, WHOQOL-OLD e MIF. Resultados: Dos sujeitos 63,5% (40/63) eram mulheres, com média de idade de 79,2 ±8,7 anos, 44,5% (28/63) viúvos, escolaridade média de 4 anos e 73% (43/63) aposentados. As doenças cardiovasculares prevaleceram (27,98%) seguidas pelas osteoarticulares (15,39%). Foram constatadas médias elevadas dos escores da MIF (103±15,3) e do WHOQOL-OLD (69,81±14,81) indicando pouco comprometimento da independência funcional e da QV. A confiabilidade dos dois instrumentos avaliada pelo Alfa de Cronbach foi satisfatória (0,70 a 0,94). Constataram-se correlações significantes de forte magnitude entre a MIF (total e subescalas) e o WHOQOL-OLD (total) e as facetas Autonomia e Participação Social. As facetas Funcionamento Sensório, Atividades Passadas e Futuras e Intimidade apresentaram correlações significantes e de moderada magnitude entre a MIF (total e subescalas). Não houve correlação significante entre a MIF (total e subescalas) e a faceta Morte e Morrer. Conclusão: As correlações apontam que a independência funcional está diretamente correlacionada com a QV, sugerindo que todas as ações voltadas para a promoção da independência funcional podem otimizar a QV dos idosos institucionalizados.
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Murakami, L., & Scattolin, F. (2011). Avaliação da independência funcional e da qualidade de vida de idosos institucionalizados. Revista Médica Herediana, 21(1). https://doi.org/10.20453/rmh.v21i1.1141
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