Biomphalaria kuhniana (Clessin, 1883), planorbid mollusc from South America

  • Paraense W
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The validity of Biomphalaria kuhniana (Clessin, 1883) is confirmed through morphological study of specimens from Surinam (type locality) and the area of Tucurui (Tocantins river, state of Pará, Brazil) in comparison with B. straminea (Dunker, 1848), and throught crossing experiments which revealed complete reproductive isolation between the two species. The full-grown shell of kuhniana is smaller (about 7.5 mm) than that of straminea (11 mm to 16.5 mm). Anatomically they differ in the degree of corrugation of the vaginal wall (little developed in kuhniana, conspicuous in straminea), number and shape of prostatic diverticula (kuhniana 4 to 9, shorter and less branched; straminea 9 to 18, longer and more branched),number of muscle layers at the middle of the penis (two in kuhniana, three in straminea), distal segment of the spermiduct usually straight or slightly wavy in kuhniana, more or less curly in straminea. Differences between B. kuhniana and B. intermedia (paraense & Deslandes, 1962) are less marked. The latter has a shell up to about 12 mm in diameter, 7 to 15 prostatic diverticula, two muscle layers at the middle of the penis, and a vaginal wall with a combination of a more or less developed corrugation (or sometimes a mere swelling) on the left of the spermathecal duct and a rudimentary pouch on the right of the duct. A Biomphalaria straminea complex is proposed to include that species as well as B. kuhniana and B. intermedia.A validade de Biomphalaria Kuhniana (Clessin, 1883) é confirmada pelo estudo morfológico de espécimes do Suriname (localidade tipo) e da área de Tucuruí (rio Tocantins, Estado do Pará, Brasil), em comparação com B. straminea (Dunker, 1848), e por experiências de cruzamento que revelaram completo isolamento reprodutivo entre as duas espécies. A concha adulta de Kuhniana é menor (cerca de 7,5 mm) que a de straminea (11 mm a 16.5 mm). As duas espécies distinguem-se anatomicamente pelo grau de enrugamento da parede vaginal (pouco desenvolvido em kuhniana, conspícuo em straminea), pelo número e aspecto dos divertículos prostáticos (em kuhniana 4 a 9, mais curtos e menos ramificados; em straminea 9 a 18, mais longos e mais ramificados), pelo número de camadas musculares na parte média do pênis (duas kuhniana, três em straminea), e pelo percurso do segmento distal do espermiduto, geralmente direto ou ligeiramente ondulado em kuhniana, mais ou menos enroscado em straminea. As diferenças entre B. kuhniana e B. intermedia (Paraense & Deslandes, 1962) são menos acentuadas. Na intermedia a concha atinge cerca de 12 mm de diâmetro, a próstata tem 7 a 15 divertículos, há duas camadas musculares na parte média do pênis e a parede vaginal apresenta um enrugamento mais ou menos desenvolvido (ou às vezes uma simples dilatação) à esquerda do canal da espermateca e uma bolsa rudimentar à direita do canal. Em vista da grande semelhança morfológica entre B. straminea, B. kuhniana e B. intermedia, é proposto o agrupamento das três espécies no complexo Biomphalaria straminea.

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Paraense, W. L. (1988). Biomphalaria kuhniana (Clessin, 1883), planorbid mollusc from South America. Memórias Do Instituto Oswaldo Cruz, 83(1), 1–12. https://doi.org/10.1590/s0074-02761988000100001

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