O presente texto não é uma proposta de uma narrativa específica, mas sim de reflexões teóricas e metodológicas sobre o que significa conceber os rios urbanos, seus fluxos e diálogos através da cidade, assim como a apropriação social destes, de modo a desafiar a clássica dicotomia sociedade-natureza. A perspectiva da história ambiental, com a colaboração de diferentes disciplinas, é essencial para desconstruir, ao menos em parte, tal dicotomia. Ou seja, as contribuições de áreas como geografia, ecologia, e até mesmo literatura, permitem estabelecer conexões mais complexas e ricas que “costuram” essas duas entidades, que têm sido comumente separadas disciplinarmente pelas ciências da natureza e ciências sociais.
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Capilé, B. (2015). Rios urbanos e suas adversidades: repensando maneiras de ver as cidades. Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC): Revista de La Solcha, 5(1). https://doi.org/10.5935/2237-2717.20150007
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