O risco de vulnerabilidade e isolamento social associado aos idosos, levou a Organização Mundial de Saúde a reconhecer o apoio social, onde se inclui as redes de apoio social e o suporte social, como um importante fator na prevenção do isolamento social e como uma medida necessária para a promoção da saúde e do envelhecimento ativo (WHO, 2002). Com base no conceito de Envelhecimento Ativo, procurou-se caracterizar a rede de apoio social e de suporte social das pessoas idosas do distrito de Castelo Branco. Métodos: foram entrevistadas 306 pessoas idosas residentes na comunidade, tendo sido utilizada a Escala de Rede de Apoio Social (Lubben, 1998), com três subescalas: família, amigos e confidentes, para avaliar a integração e a rede social. Resultados: O relacionamento social, sobretudo no âmbito familiar, confirma a importância das redes sociais de suporte (Bowling, 1991) para o envelhecimento ativo, bem-sucedido, funcionando igualmente como um fator determinante para a maior ou menor capacidade de adaptação aos desafios do envelhecimento. os indivíduos que apresentam redes familiares e redes de amigos de maiores dimensões são os que pertencem ao grupo etário mais baixo (65-74), ao género masculino, são casados e têm mais anos de escolaridade. Conclusão: Ao analisar a rede de suporte social verifica-se que a rede familiar se associa à idade, género e estado civil enquanto a rede de amigos e de confidentes é maior nos homens. Ter maior escolaridade também está associado à rede de amigos, a qual tem uma maior dimensão nos indivíduos mais novos.
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Leitao Maia, C. M., Vicente Castro, F., Godinho da Fonseca, A. M., & Ruiz Fernández, M. I. (2016). REDES DE APOIO SOCIAL E DE SUPORTE SOCIAL E ENVELHECIMENTO ATIVO. International Journal of Developmental and Educational Psychology. Revista INFAD de Psicología., 1(1), 293. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2016.n1.v1.279
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