Nos bairros do Dondo, o ambiente urbano materializa‑se através da apropriação do ambiente natural pela sociedade, de modo a construir o seu habitat e satisfazer necessidades, de forma duradoura e equilibrada, pois ‘a participação humana nos processos da natureza é a condição natural da existência humana’. Para resistir à marginalização da cidade dualística, o espaço exterior em volta da casa – ‘Espaço Exterior Doméstico’ – é adaptado para integrar agricultura e negócios, dando forma a um padrão de crescimento urbano verde e ruralizado. Assumindo que existe uma relação inata entre a humanidade e a natureza, a industrialização e a ascensão do capitalismo marcam a rutura entre ‘democracia’ e ‘ecologia’. Este artigo sugere que é possível as sociedades reafirmarem práticas colaborativas e auto‑organizadas.
CITATION STYLE
Veríssimo, C. (2013). A importância do Espaço Doméstico Exterior para um modelo de ecodesenvolvimento de cidades médias. O caso do Dondo, Moçambique. Revista Crítica de Ciências Sociais, (100), 177–212. https://doi.org/10.4000/rccs.5277
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.