A indústria da construção civil é responsável pela produção de até 70% do total dos resíduos sólidos urbanos (BRASIL, 2005). A geração desses resíduos no Brasil ocorre em quantidade tão significativa que se torna necessário escoá-los adequadamente para minimizar os impactos ambientais e econômicos das deposições ilegais na malha urbana e evitar o esgotamento de aterros. O setor possui um desafio: o de conciliar suas atividades produtivas com práticas sustentáveis. Em vigor desde 2015, a Resolução CONAMA 469 estabelece obrigações para os geradores de resíduos e para os municípios, fazendo com que os mesmos adaptem seus processos de modo a garantir a destinação correta dos mesmos. Os resíduos de construção e demolição apresentam uma grande variedade de oportunidades de geração de novos materiais, além de geração de emprego e economia para o construtor. No gerenciamento, o poder público deve exercer papel de agente gestor do sistema implantado, criando estruturas gerenciais adequadas e renovando os procedimentos de informação e de fiscalização (PINTO, 2001). Este trabalho tem como objetivo, através de uma revisão de literatura, abordar as diferentes cadeias logísticas relacionadas à gestão de resíduos de construção e demolição, bem como casos de sucesso implementados em diferentes localidades no Brasil.
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Monteiro, C. T. S. (2018). Gerenciamento de resíduos na construção civil brasileira: uma abordagem teórica sobre reciclagem e logística reversa. ScientiaTec, 5(2), 151–168. https://doi.org/10.35819/scientiatec.v5i2.2948
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