Restauração do centro de rotação na artroplastia total do quadril minimamente invasiva

  • Vicente J
  • Croci A
  • Camargo O
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Abstract

OBJETIVO: Nosso objetivo foi avaliar a dificuldade de se obter uma restauração satisfatória do centro de rotação , assim como, um bom posicionamento acetabular, no acesso minimamente invasivo posterior nas artroplastias totais do quadril não cimentadas. METODOS: Realizamos um estudo não randomizado comparativo prospectivo, com 64 pacientes submetidos a artroplastia total do quadril com o acesso minimamente invasivo posterior, realizado por um único cirurgião. Todos os pacientes incluídos no estudo apresentavam migração superior e lateral do centro de rotação do quadril em comparação com o quadril contralateral.Os critérios de exclusão foram: fratura do colo femoral, quadris displásicos tipos 2,3 e 4 segundo a classificação de Crowe e osteoartrose do quadril contralateral. Entre os 64 pacientes, 39 apresentaram um planejamento acetabular radiográfico igual ou menor que 50mm e 25 pacientes igual ou maior que 52 mm. Consideramos bom resultado os seguintes quesitos: inclinação acetabular entre 35 e 50 graus, componente acetabular coincidente com a estimativa pré-operatória com contato nas três zonas de DeLee e Charnley, abaixamento e medialização do centro de rotação em relação as medidas pré-operatórias e uma discrepância final do membro menor que 10 mm. RESULTADOS: Uma melhor restauração do centro de rotação foi observada nos pacientes com componentes acetabulares iguais ou menores que 50, p=0.04. Devemos destacar duas situações de risco ao usarmos o acesso minimamente invasivo posterior: colocação do componente acetabular em posição vertical ou lateral devido a preparo e fresagem insuficientes do osso hospedeiro, com piora do contato do implante na zona 1 acetabular. CONCLUSÃO: Propomos em pacientes cujo acetábulo previsto seja igual ou maior que 52 mm, o uso de acessos cirúrgicos convencionais.PURPOSE: Our aim was to evaluate the challenges in obtaining a successful restoration of the rotation center as well as a good positioning of the acetabular component when using the minimally-invasive posterior approach for uncemented total hip replacement. METHODS: In a comparative non-random prospective study, 64 adult patients underwent elective total hip arthroplasty using the minimally-invasive posterior approach performed by one single surgeon. All patients included in this study had a superior and lateral migration of the rotation center of the hip in comparison to the normal contralateral hip. Patients were excluded from the study if they presented the following: diagnosis of femoral neck fracture, displasic hip types 2, 3 and 4 (Crowe's classification), osteoarthritis of the contralateral hip. Of the 64 patients in the study, 39 had a radiographic pre-op acetabular size planning equal or less than 50 mm and 25 patients had a radiographic pre-op acetabular size planning equal or more than 52 mm. We considered a good result the following goals: acetabular bend between 35 and 50 degrees, acetabular size according to the pre-op estimative with full contact in the three zones of DeLee-Charnley , a lower medial and vertical positioning of the rotation center in comparison with the pre-op values and a final limb discrepancy lower than 10 mm. RESULTS: A better restoration of the rotation center, as well as, excellent acetabular positioning was found in patients with smaller acetabular size (equal or less than 50), p=0, 04. We must draw attention to two risks when using the minimally-invasive posterior approach: a vertical acetabular position and a lateral position of the acetabular component increasing the risk of a poor contact in the zone 1 due to an insufficient reaming of the medial acetabular host bone. CONCLUSION: We propose standard surgical approaches in patients with larger anatomical measurements (acetabular planning size more than 50).

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Vicente, J. R. N., Croci, A. T., & Camargo, O. P. de. (2009). Restauração do centro de rotação na artroplastia total do quadril minimamente invasiva. Acta Ortopédica Brasileira, 17(2), 14–17. https://doi.org/10.1590/s1413-78522009000200002

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