RESUMO: O controle da pressão arterial durante a gestação é fundamental para que o desfecho desta seja o melhor possível. A não adesão terapêutica pode resultar em diversas consequências na saúde da gestante e do feto. Este trabalho teve como objetivo determinar a adesão ao tratamento medicamentoso de gestantes hipertensas de alto risco através da escala Morisky Medication Adherence Scale (MMAS-8) e relacionar com os caracteres sociodemográficos. Foi realizado um estudo transversal por meio de entrevista estruturada a pacientes gestantes hipertensas de alto risco, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS), atendidas em um ambulatório no Sul de Minas Gerais, entre maio e dezembro de 2013. A adesão foi determinada por meio da versão da escala MMAS-8. Foram consideradas aderentes aquelas pacientes com pontuação igual a 8 na MMAS-8. A prevalência encontrada da adesão terapêutica entre as gestantes foi de 18,4%. Das entrevistadas, 68,4% apresentaram valores da pressão arterial sobre controle e não foi obtido grau de significância entre as variáveis de interesse e a adesão ao tratamento. Conclui-se que é necessário um reconhecimento mais amplo do problema da falta de adesão ao medicamento e uma vez identificado, estratégias simples deve ser implementadas na prática diária para melhorar a adesão. Palavras-chave : Gestantes Hipertensas. Adesão ao Tratamento; Gestação de Alto Risco; Tratamento Medicamentoso; Sistema Único de Saúde.
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MORAIS, E. P., PODESTÁ, M. H. C. M., SOUZA, W. A. de, & FERREIRA, E. B. (2015). HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO: avaliação da adesão ao tratamento. Revista Da Universidade Vale Do Rio Verde. https://doi.org/10.5892/ruvrd.v13i1.2186
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