As células-tronco têm sido empregadas em diversas áreas da saúde, inclusive na odontologia, visando à formação e à regeneração dental. Células mesenquimais e polpa dental são fontes de células-tronco, que podem diferenciar-se em fibroblastos, cementoblastos, osteoblastos, componentes do tecido conjuntivo e odontoblastos envolvidos na formação da dentina. Para que ocorra tal diferenciação, são necessários alguns sinais, denominados morfógenos, que direcionarão as etapas do desenvolvimento e da regeneração dental. Um dos desafios da engenharia tecidual é desvendar esses sinais e etapas para tentar entender as sinalizações necessárias à reprodução de dentes de substituição. Os avanços das pesquisas com células-tronco e a bioengenharia tecidual abrem oportunidades para desenvolver novas terapias, com o intuito de restaurar a integridade estrutural de tecidos dentários.
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Castanho, C. L., & Castanho, F. L. (2008). Células-tronco e a odontologia. ConScientiae Saúde, 6(1), 165–172. https://doi.org/10.5585/conssaude.v6i1.923
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