O texto pretende desmascarar o caráter legitimador a que as “ciências da ordem” – ou seja, comprometidas não com a busca da verdade mas com a reprodução dos interesses que estão ganhando – se prestam a interesses fáticos de dominação fazendo uso do “prestígio científico”. A ideia do texto foi usar Max Weber, talvez o autor mais influente das ciências sociais, e demonstrar como sua obra foi utilizada no Brasil e na reflexão da teoria da modernização para a propagação de preconceitos sociais travestidos de conceitos científicos. Como a maior parte da produção contemporânea é ainda influenciada decisivamente pelos pressupostos culturalistas da teoria da modernização – ainda que isso não seja percebido – a tese pretende valer como uma crítica à prática pseudo-científica contemporânea da forma dominante do conteúdo pseudo-científico dentro e fora do Brasil.
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Souza, J. (2015). Max Weber e o “Racismo Científico” da sociologia moderna. Idéias, 5(1), 31. https://doi.org/10.20396/ideias.v5i1.8649446
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