Este artigo apresenta uma investigação cujo objetivo é examinar o problema do confronto de paradigmas explicativos a respeito do fim da Antiguidade: a ascensão da Antiguidade Tardia, uma nova Forma da História, e o Declínio do Império Romano. Nos últimos trinta anos, essa visão tem sido progressivamente contestada por historiadores das mais variadas tendências, que defendem desde uma diminuição do impacto da ruptura causada pelo fim do Império, até a completa negação desta ruptura. Fundamentando esse processo, conceitos estruturais da interpretação tradicional, como o de crise, de decadência e de invasões germânicas, perdem seu espaço para outros como a ideia de continuidade da Romania e a de acomodação dos povos germânicos. Essa avaliação busca entender em que medida o fim do século XX influiu nessa mudança na historiografia.
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Silva, U. G. da. (2009). Antiguidade tardia como forma da História. Anos 90, 16(30), 77–108. https://doi.org/10.22456/1983-201x.18927
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