O presente artigo se propõe a acompanhar parte das quebras de paradigmas e percepções sociais desde os primeiros museus, e seu conceito eurocêntrico e colecionista, distante da pluralidade atual, até as discussões sobre a relevância enquanto espaço público representativo da cultura afro-brasileira tendo o papel decolonial enquanto espaço não-formal de aprendizagem, aparelhos culturais esses, por vezes, perdidos no anacronismo conservador de um formato que não dialoga com os sujeitos que se propõe a refletir. A investigação utiliza da revisão narrativa de literatura como aporte metodológico, embasada em autores da área da história da museologia, da identidade cultural afro-brasileira e da educação patrimonial. Diante disso, o resultado obtido no estudo possibilitou desenhar reflexões para uma reconfiguração dos espaços museais que permitam, quando concebido criticamente, ter na sua potencialidade transformadora a oportunidade de reparar apagamentos históricos por meio de ações para visibilidade de uma diversidade cultural que realmente represente a sociedade do seu tempo.
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Prudente, M., Pícaro Cerigatto, M., & Tavares de Jesus, E. (2020). PERCURSOS HISTÓRICOS DAS RECONFIGURAÇÕES MUSEAIS AO ENCONTRO DE UMA EDUCAÇÃO DECOLONIAL. Revista Temas Em Educação, 29(2). https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-7003.2020v29n2.51696
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