Se propuso modificar las creencias y conductas de los niños con respecto al manejo del agua de consumo, utilizando una experiencia de enseñanza-aprendizaje, con mostración al microscopio del agua contaminada. Se administró una pre-encuesta estructurada y una post-encuesta (resolución de problemas) a 63 niños (28 varones y 35 mujeres) de sexto y séptimo grado de la escuela primaria. Estos niños provenían, en su totalidad, de una población marginal del norte del Gran Buenos Aires, Argentina. El promedio de edad fue 12 años 8 meses y el ED = 1 año 1 mes. Cada conducta adecuada fue evaluada con un punto: higiene y protección de los recipientes de recolección y almacenamiento, tratamiento del agua (hervido o clorado) y periodo de conservación y cada creencia óptima, dos puntos (evitar la contaminación que produce enfermedad). Se determinó el número de alumnos que modificaron sus conductas y creencias en la post-encuesta y se halló si era significativa la diferencia por la prueba de Chi cuadrado (X²). Se comprobó que los niños, en general, no mejoraron sus conductas y creencias. Se mantuvieron las conductas adecuadas de lavado; no se modificaron las de protección del recipiente en la recolección del agua y se mantuvieron comportamientos inadecuados en el almacenamiento. Sólo se adquirieron conductas correctas en el tratamiento, a través del hervido y más específicamente del clorado (P < 0,01). Las creencias no se modificaron. El 30% de alumnos señaló todos los pasos correctos en el manejo del agua y el 18% sólo le faltó señalar la protección del envase en la post-encuesta. En próximas acciones educativas se deberá reforzar las conductas adecuadas de lavabo y clorado y revertir las erróneas del periodo de conservación y el momento de clorado y a su vez, sustentar estos procedimientos correctos con sólidos conocimientos de los procesos de contaminación, haciéndolos extensivos a otros aspectos del saneamiento básico.It was studied a change in the children's beliefs and behaviour with regard to their handling of drinking-water by using a teaching-learning experience by means of microscopic observation of polluted water. A structured pre-test and a post-test on problem-solving were administered to 63 6th and 7th grade elementary school children (28 boys and 35 girls). An of these children came from an underprivileged population in the north of Buenos Aires, Argentina. Their average age was of 12 years 8 months and SD = 1 year 1 month. Each adequate aspect of their behaviour scored one point: hygiene and protection of containers for collection and storage, water treatment (boiling or the addition of chlorine) and the conservation period. The best beliefs ("to avoid the water contamination that produces illness") scored two points. The number of pupils that changed their beliefs and behaviour in the post-test was established and the significant difference was found by means of Chi square test (X²). The children did not, in general, improve their behaviour or beliefs. They maintained adequate hygienic behaviour, but did not put into practice the protection of the containers used for the collection. Behaviour regarding storage was still inadequate. The pupils did acquire correct behaviour as regards treatment by the boiling of water or the addition of chlorine (P < 0.01). However, the beliefs involved did not change. Thirty percent of the pupils showed all the correct steps in the handling of drinking-water and 18% only failed to refer to the protection of the container in the post-test. The next educational actions must reinforce adequate hygienic behaviour and the addition of chlorine and change the inadequate behaviour regarding the protection of containers and the conservation period and sustain these procedures, with regard to contamination in general.Objetivou-se modificar crenças e condutas das crianças no tocante ao manuseio da água de consumo, utilizando uma experiência de ensino-aprendizagem, mostrando em microscópio a água contaminada. Foram aplicados um pré-teste estruturado e um pós-teste (resolução de problemas) em 63 crianças (28 meninos e 35 Meninas), de sexta e sétima séries do primeiro grau. Essas crianças provinham, na sua totalidade, de população marginal do norte da Grande Buenos Aires, Argentina. A média de idade foi de 12 anos e 8 meses e o desvio padrão de 1 ano e 1 mês. Cada conduta adequada foi avaliada com um ponto: higiene e proteção dos recipientes de coleta e armazenamento, tratamento da água (fervido ou cloragem da água) e período de conservação. À melhor crença foi atribuído dois pontos (evitar a contaminação que produz doença). Determinou-se o número de alunos que modificaram suas condutas e crenças no pós-teste e foi verificado se era significativa a diferença pela prova de X-quadrado. Comprovou-se que as crianças, em geral, não melhoraram suas condutas e crenças. Particularmente mantiveram-se as condutas adequadas de higiene; não se modificaram as de proteção do recipiente de coleta da água e se mantiveram os comportamentos inadequados na armazenagem. Somente foram obtidas condutas corretas no tratamento através da fervura e mais especificamente da cloragem da água (P < 0,01). As crenças não se modificaram; 30% dos alunos assinalaram realmente todos os passos corretos no manuseio da água e 18% deixaram assinalar proteção do recipiente no pós-teste. Concluiu-se que nas próximas ações educativas se deve reforçar as condutas adequadas de higiene e cloragem da água e reverter os erros do período de conservação e o 1º momento da cloragem da água, e por sua vez sustentar estes procedimentos corretos com sólidos conhecimentos dos processos de contaminação, fazendo-os extensivos a outros aspectos do saneamento público.
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Rancich, A. M., Ferrarini, S. O., & Palma, N. H. (1989). Experiencia de enseñanza-aprendizaje: cambio de creencias y conductas en el manejo del agua de consumo. Revista de Saúde Pública, 23(3), 183–188. https://doi.org/10.1590/s0034-89101989000300002
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