PISA: FUNDAMENTAÇÕES PARA PARTICIPAR E ACOLHIMENTO POLÍTICO

  • Lingard B
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RESUMO: Levando em consideração o trabalho da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) na educação e o lugar transformador que o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) ocupa nela, o presente artigo analisa a fundamentação da OCDE para o PISA. Para tal, abordam-se as estratégias de comunicação, a educação da OCDE e as habilidades que a Diretoria utiliza para administrar a mensagem do PISA. O documento também descreve as várias fundamentações que as nações empregam para participar no PISA. Os usos que são feitos do PISA no contexto nacional envolvem mais frequentemente a externalização do que a aprendizagem política, sendo os resultados comparativos do PISA aplicados para legitimar reformas políticas geralmente desconectadas das políticas de países com melhor desempenho no teste. O artigo apresenta três casos de tal externalização, levando-se em conta as respostas dadas nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Austrália ao excelente desempenho de Xangai, China, na prova do PISA de 2009.ABSTRACT: Set against the backdrop of the education work of the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) and the changing place of Program for International Student Assessment (PISA) within it, the paper analyzes the OECD's rationale for PISA. It involves an account of the media strategies, the OECD's education, and skills that the directorate utilizes to manage the PISA message. The document then outlines the various rationales that the nations use for participating in PISA. The national usage of PISA often involves externalization rather than policy learning, with comparative performance on PISA being used to legitimize the policy reforms which are usually not connected to the policies in top performing nations. Three cases of such externalization are proffered as responses to the United States, England, and Australia in comparison to Shanghai's outstanding performance on PISA 2009.RÉSUMÉ: Tenant compte l'intervention de l'OCDE sur l'éducation et la place changeante du PISA en son sein, cette article analyse la rationalité de l'OCDE sur PISA. Cela implique un compte des stratégies de communication utilisées para la Direction-Générale de l'Éducation et de la Culture pour gérer le message du PISA. On décrit les divers arguments que les nations utilisent pour participer au PISA. Les utilisations qui sont faites du PISA dans des contextes nationaux impliquent plus souvent des processus d''externalisation que d'apprentissage politique, et les résultats comparatifs du PISA sont souvent utilisés pour légitimer des réformes politiques généralement déconnectées des politiques des pays meilleurs performantes au test PISA. On présente trois cas d'externalisation, en prenant en compte les réponses données aux États-Unis, en Angleterre et en Australie face aux excellentes performances de Shanghai dans le test PISA 2009.

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Lingard, B. (2016). PISA: FUNDAMENTAÇÕES PARA PARTICIPAR E ACOLHIMENTO POLÍTICO. Educação & Sociedade, 37(136), 609–627. https://doi.org/10.1590/es0101-73302016166670

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