Cinética de liberação de potássio em planossolo do estado do Rio Grande do Sul

  • Castilhos R
  • Meurer E
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Abstract

Ácidos orgânicos de baixo peso molecular têm sido utilizados em estudos de cinética de liberação de potássio em solos; estudos desta natureza possibilitam melhor entendimento da disponibilidade deste nutriente para as plantas. Este trabalho teve por objetivo investigar a cinética de liberação de potássio nas frações granulométricas de um Planossolo do Rio Grande do Sul, induzida pela ação do ácido oxálico. O estudo foi realizado com amostra superficial (0-20cm) do horizonte A na qual foiquantificado o potássio liberado dos solos após equilíbrio com ácido oxálico 0,01mol L-1 até 3.409 horas. O ácido oxálico induziu a liberação de potássio das frações areia, silte e argila, que decresceu na sequência silte > argila >areia. A descrição da cinética de liberação do potássio pela equação parabólica de difusão mostrou que o processo ocorreu, em duas fases para as frações areia e silte e em três fases para a fração argila, com taxas variando entre 0,65 x 10-2 h-1 a 3,55 x 10-2 h-1. A quantidade de potássio liberada das frações representou somente 2,1% do K-total do Planossolo.Low molecular organic acids have been utilized in kinetic studies of potassium release from K-bearing minerals in soils; these studies can improve the knowledge about the availability of this nutrient to plants. This study was undertaken to investigate the kinetics of potassium release from a Planosol of the State of Rio Grande do Sul, Brazil. Sample of A horizon (0-20cm) were equilibrated with oxalic acid 0.01mol L-1 up to 3.409 hours. Oxalic acid induced K release from sand, silt and clay, that decreased in the sequence: silte > argila > sand. The parabolic diffusion equation showed that potassium release occurred in two phases for sand and silt, and in three phases for clay, at different rates, ranging from 0.65 x 10-2 h-1 to 3.55 x 10-2h-1. The amount of potassium released from soil fractions, taking in account the amount released by each fraction and its percentage in the whole soil, were only 2.1% of total K. The role of organic acids in affecting the potassium supplying power in tropical soils must be better studied.

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Castilhos, R. M. V., & Meurer, E. J. (2001). Cinética de liberação de potássio em planossolo do estado do Rio Grande do Sul. Ciência Rural, 31(6), 979–983. https://doi.org/10.1590/s0103-84782001000600010

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