A profissão da policia militar (GOE) é considerada de risco ao desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático pela exposição a eventos traumáticos e catastróficos no âmbito de sua atividade. O objetivo desse estudo foi verificar a existência de sintomas do Transtorno de Estresse Pós-Traumático no grupo de Operações Especiais (GOE) de Cacoal, Rondônia, com uma amostra de 09 (nove) indivíduos. Os dados da pesquisa foram obtidos através da aplicação da escala de PCL-C, composta por 17 itens e dividida em três dimensões: a reexperiência do trauma, a evitação e a hiperestimulação. Pontuando um corte de 100%, descartando a existência do TEPT nos policiais, houve, porém, um índice relevante nas dimensões de hiperestimulação e evitação da escala PCL-C, no qual 08 sujeitos, equivalente a 88,9%, disseram sentir-se em estado de “superalerta”, vigilante ou “em guarda”. Conclui-se que, mesmo não identificando indícios de TEPT, há prevalência de alguns sintomas desse transtorno em diversos indivíduos e possíveis prejuízos no seu funcionamento psicossocial. Portanto, é de grande relevância o apoio psicológico dentro da corporação, de modo a estimular ações de promoção da saúde mental.
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Assis, C. L. de, & Silva, M. S. da. (2019). Investigação sobre sintomas de Transtorno de Estresse Pós-Traumático em policiais: um estudo a partir do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Cacoal-RO. Revista Sociais e Humanas, 32(2). https://doi.org/10.5902/2317175827578
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