Contexto: O sono é um bem precioso e indispensável a um bom equilíbrio. O processo de envelhecimento ocasiona perturbações que se refletem tanto na quantidade como na qualidade do sono, sendo estas alterações agravadas em situações de hospitalização. Objetivos: Avaliar perturbações do sono dos utentes adultos/idosos internados e analisar relação com variáveis sociodemográficas, clínicas e fadiga crónica. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e correlacional, do tipo quantitativo. Para o efeito foi aplicado um formulário a 60 utentes, internados, que incluía variáveis sociodemográficas, uma Escala de Fadiga Crónica e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburg (IQSP). Resultados: A amostra é maioritariamente constituída por utentes do sexo masculino, casados, com 75 anos e analfabetos. Realizam programa de reabilitação diariamente entre 16 a 30 minutos e apenas algumas vezes se sentem aptos para o concretizar. A maioria (55,00%) sente-se mais ativo no período da tarde, dorme em media 6,8 horas, acorda muitas vezes e mais cedo do que o pretendido. A fadiga crónica está presente na grande maioria dos inquiridos, sentindo estes que precisam de dormir mais do que normal ente dormem. Conclusões: A maioria dos participantes (96,70%) apresenta perturbações de sono no internamento, sendo estas mais graves nos utentes com índices mais elevados de fadiga crónica, com mais idade, nas mulheres e nos viúvos.
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Martins, R., Correia, A. M., Andrade, A., & Campos, S. (2016). Perturbações do sono em adultos/ idosos hospitalizados. Gestão e Desenvolvimento, (24), 109–122. https://doi.org/10.7559/gestaoedesenvolvimento.2016.286
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