Na espécie equina, a perda do concepto ocorre mais frequentemente no período compreendido entre a fecundação e os 40 dias de gestação, e é chamado de perda embrionária precoce. As taxas de perda embrionária aumentam gradualmente em éguas com mais de 12 a 15 anos de idade, podendo atingir valores maiores do que 30%. Essas éguas estão comumente relacionadas a baixas taxas de prenhez, além de serem consideradas candidatas ruins ao uso de algumas biotecnologias da reprodução. Porém, não está claro se a subfertilidade encontrada nessas éguas é consequência direta da idade ou da maior incidência de alterações dos órgãos genitais. Desta forma, esta revisão de literatura tem como objetivo caracterizar a perda embrionária em éguas de idade avançada, com ênfase na deficiência de progesterona e nas anormalidades endometriais.
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Moutinho Grizendi, B., & Barbosa Fernandes, C. (2015). Éguas em idade avançada: perda embrionária relacionada à deficiência de progesterona e à doença endometrial. Revista Acadêmica Ciência Animal, 13. https://doi.org/10.7213/academica.13.fc.ao02
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