Entende-se por síndrome de ansiedade por separação (SAS) o conjunto de respostas fisiológicas e comportamentais, exibidas isoladamente ou em associação, por um dado animal quando na ausência de uma figura de apego. A SAS tornou-se um problema comportamental comumente reportado nos animais de companhia, sendo descritos sérios impactos sobre a qualidade da interação humano-animal e o bem-estar animal, em especial, dos cães. Por sua vez, para os gatos, tal temática tem sido abordada ainda de forma muito tímida, embora existam relatos de sua ocorrência na literatura científica. Os sinais comportamentais frequentemente relacionados à SAS são: reatividade anômala, vocalização excessiva, eliminação de fezes e / ou de urina em locais inadequados, comportamentos destrutivos e autolimpeza excessiva. A identificação e compreensão dos sintomas relacionados a este distúrbio, bem como, dos fatores que predispõe os animais a desenvolverem SAS, são de suma importância. Neste artigo será apresentada uma revisão sobre os principais fatores de risco já relacionados com a ocorrência de ansiedade por separação em cães e gatos domésticos, dentre eles, algumas características do próprio animal, do tutor e do ambiente de criação. Serão apontadas lacunas no conhecimento atual sobre a SAS, a fim de estimular mais pesquisas sobre este tema, que possam contribuir para a melhoraria do bem-estar, tanto dos animais, quanto das pessoas que com eles convivem.
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Machado, D. de S., & Sant’Anna, A. C. (2017). Síndrome de Ansiedade por Separação em Animais de Companhia: Uma Revisão. Revista Brasileira de Zoociências, 18(3). https://doi.org/10.34019/2596-3325.2017.v18.24682
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