Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento da madeira de bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) quanto à trabalhabilidade para ser empregada no setor moveleiro, com amostras oriundas de plantios com 7 a 9 anos. Os vinte e cinco corpos de prova foram usinados e submetidos a uma avaliação qualitativa orientada pela norma ASTM D1666 (1994). Nas operações de desempeno, desengrosso, furação para dobradiça e rasgo com furadeira horizontal, obtiveram-se índices de aproveitamento de peças acima de 92%, revelando o potencial da madeira de bracatinga para o uso em móveis. Embora as condições de corte e do material tenham influenciado nas operações de moldura axial e sinuosa e de fresagens axial e transversal, que, respectivamente, tiveram 32%, 40% e 48% de peças aprovadas, não desqualificam a madeira para essas operações, apenas indicam a necessidade de um posterior lixamento nessas superfícies. Considerando que a pouca idade do material estudado favoreceu resultados adequados para a finalidade do estudo, acredita-se que a madeira de bracatinga pode obter resultados ainda mais promissores para a trabalhabilidade da madeira provinda de plantios manejados e com idades acima de 12 anos.
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Zamarian, E. H., Albuquerque, C. E. C. de, & Matos, J. L. M. de. (2012). USINAGEM DA MADEIRA DE BRACATINGA PARA USO NA INDÚSTRIA MOVELEIRA. FLORESTA, 42(3), 631. https://doi.org/10.5380/rf.v42i3.14624
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