O sentido de comunidade tem sido a ideia-chave do Turismo de Base Comunitária (TBC), associando formas comuns de organização e gestão, em que esta é a principal beneficiária. Este artigo procura conhecer que mecanismos colaborativos e de gestão as comunidades recetoras têm desenvolvido, que sinalizem outras lógicas assentes na autogestão e na solidariedade, contrariamente à tendência da concentração empresarial e do lucro. Por sua vez, se estes se refletem em uma proposta de transformação social, com o aparecimento de novos sujeitos protagonistas no processo. Os elementos empíricos são obtidos a partir do recorte das informações incluídas no relatório de avaliação final externa de um projeto de TBC, em Timor Leste, tendo como foco três comunidades/cooperativas. O estudo revela a existência de novos sujeitos que se organizam na partilha de poderes e saberes, a partir de códigos de conduta e um conjunto de procedimentos de gestão colaborativa, apontando para um horizonte de emancipação social.
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Leão, C. V. D. M. (2016). Turismo de Base Comunitária: outras economias na mira da emancipação social. Revista Turismo Em Análise, 27(3), 644. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v27i3p644-686
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