FATALITIES IN WILDLAND FIRES FROM 1945 TO 2015 IN SARDINIA (ITALY)

  • Cardil A
  • Delogu G
  • Molina-Terrén D
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ABSTRACT The worst outcome of wildland fires is the loss of human lives, a recurrent phenomenon over the last few decades in Sardinia, Europe and worldwide. This work analyzes all recorded fatalities in wildland fires in Sardinia from 1945 to 2015 and trends in terms of annual number of fatalities. This time period was split due to legal and socioeconomic changes periods (1945-1975; 1976-2000; 2001-2015). We classified accident types during wildland fires to study the most frequent causes of fatalities and how they were related 1) to involved human groups (professional firefighters, auxiliary firefighters, and civilians, 2) to fire size and 3) to extreme weather conditions. We observed that the annual number of victims was higher in the 1981-1999 period than in other periods with 2.6 fatalities per year. Entrapment is the most frequent cause of death within the fire professional firefighters (75.6 %). The rate of fatalities seemed to be higher in the 1981-1999 period for “civilians” and lower for “professional firefighters”. We detected that the annual number of “civilian” fatalities is higher in the 1981-1999 period with 1.6 fatalities per year. The calculated rate for “army forces & volunteer firefighters” group was in the middle ground. Entrapment is the most frequent cause of death with a percentage of 75.6 %. Fire size is a key factor in the fatality occurrence because over 80 % of deaths in wildland fires (without considering aerial accidents) happened in fires larger than 100 ha. Days with extreme weather conditions (high temperature or strong winds) were also instrumental because at least 47% of entrapments occurred in this kind of days.RESUMO O pior resultado dos incêndios florestais é a perda de vidas humanas, um fenômeno recorrente ao longo das últimas décadas na Sardenha, Europa e em todo o mundo. Este trabalho analisa os registros de fatalidades em incêndios florestais na Sardenha, de 1945 até 2015 e tendências em termos de número anual de mortes. Este período de tempo foi dividido devido a alterações legais e sócioeconômicas (1945-1975; 1976-2000; 2001-2015). Nos classificados os tipos de acidente durante os incêndios florestais para estudar as causas mais frequentes de mortes e como elas se relacionados com 1) os grupos humanos (bombeiros profissionais, bombeiros auxiliares e civis), 2) ao tamanho do fogo e 3) condições meteorológicas extremas. Observamos que o número anual de vítimas foi maior no período de 1981-1999 do que em outros períodos, com 2,6 mortes por ano. Encurralamento pelo fogo é a causa mais frequente de morte de “bombeiros profissionais” (75,6%). A taxa de mortes parecia ser mais elevada no período 1981-1999 para “civis” e menor para “bombeiros profissionais”. Detectamos que o número anual de mortes de “civis” foi maior no período de 1981-1999, com 1,6 mortes por ano. A taxa calculada para o grupo “forças do exército e os bombeiros voluntários” foi no meio termo. Tamanho do fogo é um fator fundamental para a ocorrência de fatalidade, porque mais de 80% das mortes em incêndios florestais (sem considerar os acidentes aéreos) aconteceram em incêndios maiores que 100 ha. Dias com condições meteorológicas extremas (alta temperatura ou ventos fortes) também foram fundamentais, porque pelo menos 47% dos encurralamentos pelo fogo ocorreram nestes tipos de dias.

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Cardil, A., Delogu, G. M., & Molina-Terrén, D. M. (2017). FATALITIES IN WILDLAND FIRES FROM 1945 TO 2015 IN SARDINIA (ITALY). CERNE, 23(2), 175–184. https://doi.org/10.1590/01047760201723022266

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