A morte encefálica induz várias alte- rações fisiopatológicas que podem causar lesões em rins, pulmões, coração e fígado. Portanto, a atuação do intensivista durante a manutenção do potencial doador fale- cido exige cuidados específicos com estes órgãos visando sua maior viabilidade para transplantes. O manejo hemodinâmico cuidadoso, os cuidados ventilatórios e de higiene brônquica minimizam a perda de rins e pulmões para o transplante. A avalia- ção da condição morfológica e funcional do coração auxilia na avaliação do poten- cial transplantável deste órgão. Por fim, a avaliação da função hepática, assim como o controle metabólico e a realização de sorologias virais são fundamentais para a orientação das equipes transplantadoras na seleção do órgão a ser doado e no cuidado com o receptor
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Westphal, G. A., Caldeira Filho, M., Vieira, K. D., Zaclikevis, V. R., Bartz, M. C. M., Wanzuita, R., … Garcia, V. D. (2011). Diretrizes para manutenção de múltiplos órgãos no potencial doador adulto falecido: Parte III. Recomendações órgãos específicas. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 23(4), 410–425. https://doi.org/10.1590/s0103-507x2011000400005
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