Resumo Cidades vazias e nem tão vazias. Pessoas isolam-se, outras continuam explorando a cidade por necessidade ou por não temerem/acreditarem no perigo. A pandemia da Covid-19 mudou parte do mundo, e este artigo busca investigar novas perspectivas do conceito de coautoria urbana (Rocha, 2019) ante a crise. Essas perspectivas, pautadas por modificações nas relações dos cidadãos com a cidade, também transpassam a latência das desigualdades social e racial, gerando respostas das pessoas. Assim, busca-se compreender como as apropriações urbanas funcionaram e se organizaram durante o isolamento social, no momento de reabertura, e quais perspectivas do pós-pandemia, de forma ainda genérica. Este artigo se apoia em autores como Lefebvre (2008) e Foucault (1987), dentre outros, na observação do cotidiano e em entrevistas.Abstract Empty and not so empty cities. People isolate themselves, others continue to explore the city because they need it or because they do not fear / believe in the danger. The Covid-19 pandemic has changed part of the world and this paper investigates new perspectives of the concept of urban co-authorship (Rocha, 2019) in the face of the crisis. These perspectives, guided by changes in citizens' relations with the city, also cross the latency of social and racial inequalities, generating responses from people. Thus, we seek to understand how urban appropriations operated and were organized during social isolation and at the reopening, as well as the perspectives for the post--pandemic period, still in a generic way. This paper is supported by authors such as Lefebvre (2008) and Foucault (1987), among others, by the observation of daily life and by interviews.
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Rocha, G. Q. da. (2021). Coautoria urbana e quarentena: relações pessoa-cidade na pandemia do novo coronavírus. Cadernos Metrópole, 23(52), 1017–1038. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2021-5208
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