A agenesia dentária pode ser definida como a falta de desenvolvimento do dente, com a ausência de um até seis dentes, sendo bastante frequente nas dentições decídua e permanente. A etiologia está relacionada tanto à fatores genéticos quanto a ambientais. Quanto maior a contribuição genética na origem de uma alteração, menor a possibilidade de prevenir, assim, pior o prognóstico do tratamento. Com o diagnóstico precoce, consegue-se uma intervenção ortodôntica em uma época adequada. Objetivo: Avaliar a prevalência de agenesia de incisivos laterais superiores (ILS) em radiografias panorâmicas da Faculdade de Odontologia do Centro Universitário da Serra Gaúcha. Métodos: estudo transversal de prevalência realizado no laboratório de Interpretação Radiográfica da FO-FSG envolvendo radiografias panorâmicas realizadas nos anos de 2015 a 2017. Foram registrados dados relativos ao número do prontuário do paciente, idade, sexo do indivíduo, a presença ou não de agenesia, o dente ausente, a presença ou não de diminuição de tamanho e apresentação de anomalia conoíde. Resultados: Nas amostras aplicou-se o teste Qui-quadrado para a heterogeneidade. Verificou-se que o gênero e a agenesia não estão significativamente associados (p<0,05). Conclusão: Os indivíduos com agenesia de ILS, não apresentam diferenças entre os lados e os gêneros. Constata-se que a agenesia bilateral do ILS, é mais frequente do que a agenesia unilateral.
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Capoani, V., & Gonçalves, A. L. C. A. (2019). Avaliação da prevalência de agenesia de incisivos laterais superiores dos pacientes da Faculdade de Odontologia do Centro Universitário da Serra Gaúcha. Journal of Oral Investigations, 8(1), 57. https://doi.org/10.18256/2238-510x.2019.v8i1.3050
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