Objetivo: explorar o estado atual do conhecimento científico relacionado com o fenômeno da autogestão da doença e dos efeitos secundários associados ao tratamento de quimioterapia. Método: realizou-se uma scoping review, para mapeamento dos estudos publicados nos últimos 10 anos, recorrendo a bases de dados eletrônicas MEDLINE, CINAHL e Psychology and Behavioral Sciences Collection. Resultados: foram incluídos 88 estudos. Identificou um primeiro grupo de estudos (15 artigos), de natureza qualitativa, que maioritariamente analisam as percepções e vivências dos doentes relativamente ao fenômeno. Outro conjunto de estudos (32 artigos) analisam as variáveis ou fatores que interferem na autogestão da doença. E o último, com 39 estudos que apresenta intervenções direcionadas para a promoção da autogestão durante o tratamento de quimioterapia, nos quais prevalecem as intervenções que recorrem ao uso de tecnologia, nomeadamente os equipamentos móveis. Conclusão: as intervenções neste âmbito deverão abordar determinantes importantes, tais como autocuidado, autocontrole, autoeficácia, crenças e estratégias de coping. O uso das tecnologias de informação, poderão ser efetivamente um caminho profícuo a seguir nesta era da comunicação e representar uma nova forma de "cuidar" em oncologia.
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Magalhães, B., Fernandes, C., Santos, C., Lima, L., & Martínez-Galiano, J. M. (2019). Autogestão das complicações associadas ao tratamento de quimioterapia: uma scoping review. Journal Health NPEPS, 4(2), 370–404. https://doi.org/10.30681/252610103722
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