Professores, alunos, funcionários, diretores, orientadores. As relações com todos esses personagens no espaço da escola reprodu-zem, em escala menor a rede de relações que existe na sociedade Isso não é novidade, o que interessa é conhecer como essas re-lações se processam e qual o pano de fundo de idéias e conceitos que permitem que elas se realizem de fato. A nós interessa analisar a escola por meio de seu poder disciplinador. Conforme diz o pensa' dor francês Michel Foucault, a escola é o espaço onde o poder disci-plinar produz o saber. Essa situação surgiu no século XIX com a ítzstlfuíção díscíplízzízr que consiste na utilização de métodos que permitem um controle minucioso sobre o corpo do cidadão por meio dos exercícios de do-mínio sobre o tempo, o espaço, o movimento, os gestos e atitudes, com uma única finalidade: produzir corpos submissos, exercitados e dóceis. 'lado isso para impor uma relação de docilidade e utilidade.
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Tragtenberg, M. (1985). Relações de poder na escola. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 1(4), 68–72. https://doi.org/10.1590/s0102-64451985000100021
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