Mujeres y movimiento negro afromexicano a través de la historia de vida

Abstract

Resumen: El objetivo de este artículo es describir y analizar el proceso de construcción de una subjetividad política negra-afromexicana a partir de la historia de vida de la activista e intelectual negra-afromexicana Juliana Acevedo (1979). Esta narración se enmarca en el proceso político por el cual algunas mujeres afro construyeron desde 2012 un espacio de enunciación política generizado respecto a la identidad etnizada a finales del siglo XX y XXI en la Costa Chica mexicana. Pretendo dar cuenta de que Acevedo, como un ejemplo de las mujeres activistas e intelectuales, construye su diferencia dentro y fuera del movimiento afrodescendiente en cuanto a las intersecciones de racialización, clase y género para cuestionar las formas históricas y políticas mediante las cuales han sido representadas, así como exponer las marcas del discurso feminista en su narración.Abstract: This article describes and analyzes the process of building Black-Afro Mexican political subjectivity through the life history of Black-Afro Mexican activist and intellectual Juliana Acevedo. This narration emerges from within a political process which began in 2012, in which Afro women built a space for gendered political enunciation regarding ethnicized identity at the end of the 20th and beginning of the 21st Century. Acevedo is part of a tradition of engaged women intellectuals who delineate difference within and outside of the Afro-descendent movement. Her narration interrogates feminist discourse and questions the historical and political forms and the intersections of racialization, class, and gender within which intellectual and activist Black-Afro Mexican women have been represented.Resumo: O objetivo deste artigo é descrever e analisar o processo de construção de uma subjetividade política negra-afro-mexicana a partir da história de vida da intelectual e ativista negra-afro-mexicana Juliana Acevedo (1979). Essa narrativa se enquadra no processo político pelo qual algumas mulheres afro construíram desde 2012 um espaço de enunciação política de gênero sobre a identidade étnica no final dos séculos XX e XXI na Costa Chica mexicana. Pretendo perceber que Acevedo, a exemplo de mulheres ativistas e intelectuais, constrói sua diferença dentro e fora do movimento afrodescendente em termos das intersecções de racialização, classe e gênero para questionar as formas históricas e políticas pelas quais foram representadas, além de expor as marcas do discurso feminista em sua narração.