Introdução: A identificação humana pelos arcos dentais é considerada uma forma segura para se obter um resultado, pois possuem unicidade no conjunto de características, como morfologia dos dentes, formato da arcada, presença de alterações patológicas ou terapêuticas, ausências, e anomalias numéricas, morfológicas ou posicionais. Com frequência, cadáveres encontrados na água em estágio avançado de putrefação impossibilitam a identificação papiloscópica, tornando a Odontologia Legal necessária, evitando exames mais caros e demorados, como o DNA. Os dentes e os materiais odontológicos utilizados são de grande resistência à ação do fogo e da água, e o prontuário odontológico, arquivado com o cirurgião-dentista deve conter registro de todos os procedimentos realizados no paciente em vida, bem como modelos de gesso, radiografias, fotografias e demais exames de imagem. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo relatar o caso de um adulto afogado que teve a sua identificação confirmada através da documentação ortodôntica. Conclusão: Concluiu-se que a associação da documentação ortodôntica fornecida pelos familiares com fotos, radiografias, e pareceres, e os dados odontolegais obtidos no exame cadavérico, permitiram a confirmação da identidade do indivíduo.
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Baldim, M., Almeida, S. M. de, Delwing, F., & Tinoco, R. L. R. (2019). IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMA DE AFOGAMENTO POR MEIO DE DOCUMENTAÇÃO ORTODÔNTICA: RELATO DE CASO. Revista Brasileira de Odontologia Legal, 61–68. https://doi.org/10.21117/rbol.v6i2.242
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