Este artigo busca estabelecer relações entre a pesquisa autobiográfica e a autoformação crítica de professores de Língua Inglesa. O termo “crítico” aqui é retomado no sentido marxista que Paulo Freire adotou e difundiu. Essa autoformação crítica, então, é um processo que tem o professor como figura central de sua própria formação e que o impulsiona rumo ao que chamaremos de engajamento político-pedagógico. A pesquisa autobiográfica pretende que, a partir da narrativa de si, o narrador retome sua história, sua formação e sua atuação profissional para ressignificá-las. Ao contar suas experiências, o narrador está se submetendo a um processo de reflexão e (auto)formação – elaborando sua biografia educativa (Dominicé, 1984, e Josso 1986, apud Josso, 2010). A presente pesquisa aponta um importante potencial crítico-reflexivo e transformador na abordagem autobiográfica como ferramenta de autoformação docente.
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Aliança, P. S. (2011). PESQUISA (AUTO)BIOGRÁFICA E (AUTO)FORMAÇÃO CRÍTICA DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA. HOLOS, 4, 201–214. https://doi.org/10.15628/holos.2011.673
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